As orientações do distanciamento social como forma de evitar o contágio da doença COVID-19 organizaram a rotina de estudantes e professores no ano de 2020. A presença das atividades remotas foi instaurada e os desafios do distanciamento social foram intensificados. Este trabalho apresenta considerações de como gestoras do ensino público e privado agiram quanto às suspensões de aulas e no âmbito da formação dos docentes, tomando como referencial a proposta crítico-colaborativa, por meio das experiências vivenciadas por pesquisadoras nas redes privada e municipal de São Paulo no Projeto Brincadas. Tomamos como objetivo discutir o desenvolvimento dos gestores na construção colaborativa crítica em situação de pandemia. Os estudos estão baseados nos conceitos centrais da Teoria da Atividade Sócio-Histórico-Cultural (TASHC) e da formação e atuação dos gestores sob a perspectiva crítico-colaborativa. As ações das pesquisadoras foram realizadas por meio da metodologia da Pesquisa Crítica de Colaboração (PCCol), pensando a transformação intencional de contextos e dos participantes. A coleta e a produção de dados ocorreram por meio da observação participante das pesquisadoras durante os encontros virtuais da Brincada de Gestores, que fazem parte do Projeto Brincadas. Os resultados apontam para a importância do processo crítico-colaborativo em espaço privilegiado para articular ações de transformação da prática.
